Las Cuarenta (tradução)

Original


Rolando Laserie

Compositor: Francisco Gorrindo / Roberto Grela

Com a gimba da vida apertada entre os lábios
O olhar turvo e frio, um pouco lento o andar
Dobrou a esquina do bairro, já embriagada de memória
Como derramando um veneno, isto se ouviu ele cantar

Velha rua de meu bairro, onde dei o primeiro passo
Volto a você cansado de embaralhar inutilmente o baralho
Com uma adaga no peito, com meu sonho feito em pedaços
Que se quebrou em um abraço que a verdade me deu

Aprendi tudo do bem
Aprendi tudo do mal
Sei do beijo que se compra
Sei do beijo que se dá
Do amigo que é amigo
Sempre e quando lhe convenha
E sei que com muita grana
Vale-se muito mais

Aprendi que nesta vida
Tem que chorar se outros choram
E se o bloco (carnavalesco) rir, deve-se rir
Não pensar, nem por equívoco, para quê?
Se se vive do mesmo jeito
E, ademais, tu corres o risco de te batizarem de idiota

A vez que quis ser bom, riram na minha cara
Quando gritei uma injustiça, a força me fez calar
A esperança foi minha amante, a desilusão minha amiga
Cada carta tem uma contra e cada contra aparece!

Hoje não creio nem em mim mesmo, tudo é truque, tudo é falso
E aquele que está mais alto é igual a todos os outros
Por isso não estranhes se em alguma noite, bêbado
Me vir passar de braço dado com quem não devo andar

Aprendi tudo do bem
Aprendi tudo do mal
Sei do beijo que se compra
Sei do beijo que se dá
Do amigo que é amigo
Sempre e quando lhe convenha
E sei que com muita grana
Vale-se muito mais

Aprendi que nesta vida
Tem que chorar se outros choram
E se o bloco (carnavalesco) rir, deve-se rir
Não pensar, nem por equívoco, para quê?
Se se vive do mesmo jeito
E, ademais, tu corres o risco de te batizarem de idiota

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